sexta-feira, 2 de julho de 2010

Nada vai te acontecer...Capítulo 10

Naquele dia, jantamos e logo fomos dormir, no dia seguinte, iríamos pegar um avião com destino a Roma, onde toda a família Wilcock mora.
Amanheceu, estava um dia quente, devia fazer uns 27ºC, as ruas e as árvores estavam úmidas, a pouquíssima neve havia derretido.
Apenas nos arrumamos e fomos direto ao Aeroporto, o avião sairia em 2 horas.
Michael, não havia dirigido á mim, uma só palavra além de 'bom dia', estava novamente frio e sem demonstrar emoções perto de mim, e isto estava me deixando angustiada.
Chegamos ao aeroporto, confirmamos as passagens e ficamos esperando no saguão, havia muitas cadeiras e também muitas pessoas esperando, algumas conversando, outras ouvindo música, lendo e até dormindo.
"Vovó, estou com fome, há algum lugar aqui que vende café da manhã?"
Michael, foi rápido e passou na frente de minha avó:
"Sim, vem comigo, eu te mostro onde é."
Ele se levnatou e começou a andar na minha frente:
"Michael me espere, você não vai mais falar comigo é isso? Vai me ignorar como se tivesse 10 anos de idade?"
Ele virou-se para mim e me olhou com cara de quem não queria conversa:
"Emanuelle, não estou te ignorando, apenas não estou demonstrando...bom, emoções, perto de você."
Michael de repente grudou meu pulso e começou a correr em direção á pista de vôo.
"Michael! Me solte! Por que está correndo? Michael me larga! O que houve?"
"Corre Emanuelle, em silêncio!"
Ele me segurava com muita força e corria sem olhar para trás.
Chegando na pista. consegui me soltar e corri em direção ao saguão do aeroporto, mas ele foi mais rápido e me segurou pela contura.
"Michael, diz logo o que é!"
Eu me debati um pouco mas não consegui me soltar. Enquanto me debatia, um pequeno tremor nos balançou.
Ele sussurrou em meu ouvido:
"Emanuelle, o patriarca da família Farouq-Elbar, Jhon, está aqui no aeroporto, procurando por você, com o objetivo de matá-la, então por favor, por você, fique quieta e venha comigo."
Após ele me dizer isso, parei de tentar me soltar.
"Ótimo, agora venha."
Então ele afrouchou os braços em minha cintura e me abraçou, sussurrando em meu ouvido:
"Confie em mim, nada vai te acontecer."
Eu não disse nada, mas me arrepiei.
Então ele me soltou e quando íamos nos virar para a direção da pista, demos de cara com Jhon, nos observando...

2 comentários:

Anônimo disse...

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