quinta-feira, 10 de junho de 2010

Toda a Verdade...Capítulo 6

Ela respirou fundo, levantou-se, por um instante, imaginei Evangeline insegura, apreensiva, mas no segundo seguinte, virou-se de frente para mim, e seu rosto parecia indiferente, ou distante, revivendo um passado ruim talvez:
"Bom, antes de tudo, preciso explicar algumas coisas, ou melhor, algumas regras, sobre nós, os 'legítimos'."
"Vá em frente." - incentivei-a.
"Temos apneas três, três simples regras em nosso ocultismo, primeira: nossa existência incomum e nossos dons devem ser permanecidos em segredo para qualquer humano comum. Segunda: casamentos ou qualquer tipo de uniões amorosas como namoro, são permitidos apenas com nossa espécie, nunca com humanos normais."
"Mas minha mãe, quebrou todas as regras então!"
"Sim, foi exatamente o que ela fez, nós a aconselhamos, explicamos mais de mil vezes que não era e porque não era permitido, mas ela já havia se decidido, mesmo caçula da família, já tinha cinquenta anos, mas com forma de vinte e cinco, pois parou de envelhecer cláro, ela iria casar-se com seu pai, estavam completamente apaixonados, os dois, sabiam das consequências, seu pai sabia de tudo sobre nós, mas, mesmo assim se casaram. E foi uma cerimônia muito simples e secreta, os dois de branco, descalços, em frente ao mar em uma praia deserta, apenas com um pastor."
Ela parou, parou de contar a história de amor mais linda que eu já havia ouvido.
"Continue, por favor, continue."
"Preciso te explicar mais algumas coisas, as duas principais famílias de nossa espécie é a nossa, a família Wilcock e a família Farouq-Elbar. Existem mais famílias pelo mundo cláro, mas, as que, igamos, 'comandam', são essas. Cada família tem um ponto fraco, o nosso é a desconfiança e a deles é a lentidão. Acho que posso dizer que eles são intoleráveis a qualquer um que quebra uma regra, e são capazes de tudo para proteger nosso segredo. As intrigas ao longo dos anos entre nossa família e a fampilia Farouq-Elbar, fez elas se tornarem 'inimigas'."
"Mas e minha mãe? O que fizeram com ela?"
"Bom, a família Farouq-Elbar, tolerou o casamento de sua mãe com seu pai, mas sua mãe, engravidou de você e eles chegaram a uma decisão, sua mãe, seu pai e você, não poderiam continuar vivos, tamanho era o erro que cometeram."
"Mas vocês não são 'imortais'?"
"Sim, mas há uma excessão" - ela virou-se de costas e mostrou a marca de nascimento, uma estrela azul, idêntica a minha - "Se alguém ou alguma coisa acertar aqui e ferir profundamente, nós não resistimos."
Um nó enorme se formou em minha garganta, tudo começou a girar, fiquei zonza, meus olhos foram se fechando involuntariamente e eu caí.

4 comentários:

Ruth disse...

Mto legal a história. Mal posso esperar o próximo capítulo!!

Bjinhus

quesyyah disse...

Que liindo! Seu jeito singular de escrever é magnifico! Uma ótima escritora. Amei o blog e estou seguindo, segue e visita meu blog
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BJOBJO..

Lêeh Venerando disse...

Oiee amor estou aqui afim de promover uma campanha vamos ajudar uma nova blogueira a encher o seu blog de seguidores :)

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Seguii vai ^^
Beijinhos meninas Obrigadaa

Quel Silva disse...

Obrigadas meninaas!! Bjuuus!