sexta-feira, 3 de junho de 2011

Capítulo 59: Per sempre

8 Meses depois...




"Atenção! Última chamada para o vôo 748- Nova York! Passageiros favor dirijam-se ao portão de embarque 4! - a voz soou de dentro do alto-falante.
"Nós vamos sentir tantas saudades! Por favor liguem assim que chegarem! E nos contem tudo sobre a viagem inteira! Quero detalhes!" - mamãe dizia enquanto se despedia de mim e de Michael.
Papai estava apenas observando e Vovó estava ao lado dele sorrindo e apressando minha mãe:
"Eles vão perder o vôo, então não vai ter viagem nenhuma! Ande logo!"
Mamãe finalmente nos soltou e eu e Michael acenamos e fomos até o portão de embarque 4.
Houve algumas conferências de passagens e documentos, despachamos as malas e quando estávamos entrando no avião uma aeromoça nos desejou Boa viagem.
Sentamo-nos em nossos lugares e ouvimos uma série de recomendações antes de decolar em 2 idiomas diferentes, inglês e italiano.
Depois de quinze minutos decolamos. Michael estava tranqüilo e riu da minha careta quando começamos a ganhar altitude.
"Você não me disse que tem medo de avião."
"É porque esta é a primeira vez que eu viajo de avião, até agora não sabia que eu tinha medo!"
Depois da tensão inicial o vôo foi divertido, eu e Michael conversamos muito e acabei dormindo com a cabeça em seu ombro, quando chegamos á Nova York, pegamos um táxi e fomos para o hotel, lá comemos descansamos e nos arrumamos para sair. Michael iria me levar pra apreciar um pôr do Sol no Central Park.




O fim de tarde estava lindo, alguns passarinhos ainda cantavam e uma brisa agradável soprava. Caminhamos de mãos dadas e chegamos a um gramado aberto, no sentamos e Michael apontou o sol se pondo:
"Não é perfeito?"
Não pude deixar de sorrir:
"Sim, você é incrível. Obrigada por ser tão atencioso."
Michael desviou o olhar e apalpou algo em sua blusa.
"Emanuelle, você é a unica que me amou verdadeiramente, a unica que realmente me entende. Eu já havia gostado de outras garotas...mas você é diferente. Eu nunca estive realmente apaixonado por alguém, além de você. Eu quero ficar com você para sempre. Quando imagino o meu futuro...sempre vejo você ao meu lado. Todos os momentos que passei com você, gostaria de repeti-los! Vale a pena! Quero reviver cada sorriso, cada abraço...cada momento juntos! Você é muito mais do que eu mereço, por isso precisa me responder uma coisa antes de eu tomar minha decisão..."
Diante de todas aquelas palavras, eu só pude recuperar o fôlego:
"Pergunte Michael..."
Michael olhou no fundo dos meus olhos, segurou minhas mãos e juntou-as:
"Você me ama? O bastante para me escolher para o resto da vida?"
Eu olhei para os seus olhos, eram tão sinceros e meigos. Havia um brilho esperançoso e amedrontado ao mesmo tempo, tive vontade de abraçá-lo, bem forte, mas ao invés disso eu sorri enquanto uma lágrima feliz escorria:
"Michael com toda a certeza, quero passar todos os meus dias com você...eu preciso de você para minha felicidade, eu te amo Michael, mais do que você possa imaginar."
Ele também sorriu e enxugou minha lágrima com a ponta do dedo:
"Que bom...que ótimo..."
"O que foi?" - perguntei.
"Eu quero te pedir uma coisa..."
"Então peça!" - encorajei-o.
Então ele pegou uma caixinha pequena e vermelha, abriu-a e dentro dela havia um lindo anel de ouro com uma pedra de brilhante, o interior da caixinha era almofadado, lindo, deslumbrante. Demorei pra associar os fatos até que Michael pediu oficialmente:
"Casa comigo?"
Minha primeira reação foi cobrir a boca com as mãos, abafando um grito, depois eu o abracei dizendo sim várias vezes, ele riu enquanto eu não conseguia parar de sorrir e tremer. Ele pegou minha mãe e delicadamente colocou o anel em meu dedo:
"Emanuelle, isso é apenas uma representação de nosso compromisso, de nossa união, porque eu sei que os nossos laços vão muito além do que podemos sentir e representar...Per Sempre..." - ele finalizou.
"Per Sempre..."  - concordei.








FIM


terça-feira, 10 de maio de 2011

Capítulo 58: Sorriso

E ao ver depois de tanto tempo o sorriso de Michael, eu senti-me como se nada mais importasse, como se nada mais contasse. Nada podia me atingir agora, estávamos juntos novamente, estávamos felizes, Completos.
As nuvens daquela tempestade finalmente se dissiparam, e o Sol voltou a brilhar para mim.
Nos abraçamos, pude perceber que ele estava sorrindo, e por isso, sorri também.
"Esperei tanto por esse momento sabia?" - ele sussurrou.
"Acreditava que iríamos voltar?" - perguntei.
Ele se afastou e olhou-me nos olhos:
"Eu sempre acreditei nos meus sonhos."
Pude sentir minhas bochechas corarem e percebi que as dele também estavam rosadas.
"Está com vergonha de mim?"
"Não, é só que...bom, não sei. Não importa agora."
Eu ri da cara dele. Estava tão feliz, não me importava mais com nada naquele momento. Desejei que a nossa felicidade daquele momento durasse para sempre.


segunda-feira, 2 de maio de 2011

Capítulo 57: Ainda tem dúvidas disso?

Esperei alguns instantes, Michael permaneceu calado por uns cinco minutos. Comecei a me arrepender da pergunta que fiz. Me remexi inquieta no sofá e quando iria levantar para sair dali, Michael segurou meu braço:
"Tudo bem, eu só estava organizando a minha mente." - ele me olhou fixamente nos olhos e foi como se ele pudesse ler minhas mais profundas emoções - " é muita coisa pra colocar no lugar..." - Ele forçou um sorriso e depois desviou os olhos.
Meu coração estremeceu, saltitou, uma sensação boa brotou de dentro de mim e naquele instante percebi como eu sentia falta dessa sensação.
Michael olhou para mim:
"Lembra de quando eu falei a você sobre o meu dom?"
"Sim."
"Bom, eu disse que eu poderia impedir que coisa ruins acontecessem, desde que essas coisas me atinjam diretamente."
Concordei positivamente com a cabeça..
"Naquele momento Jhon estava com uma arma na mão, as opções dele eram: atirar em mim ou atirar em você."
Confusa parei:
"Michael você não impediu Jhon de te atingir diretamente, ele atirou em você!"
Michael sorriu e afagou minha bochecha com a costas das mãos.
"Na verdade eu impedi sim. Impedi, e não deixei que ele atirasse em você., Porque a dor que eu sentiria se ele te machucasse me atingiria muito mais do que se ele tivesse me machucado."
Minha respiração parou, meu coração se acelerou cheio de adrenalina.
"Michael me perdoe! Por tudo o que eu fiz, por e afastar, por não ter acreditado em você! Eu preciso tanto de você, não consigo me imaginar mais sem você...mas eu só quero que me perdoe."
"Você não precisa pedir desculpas, simplesmente deixe tudo isso de lado. Só preciso saber se me ama..."
"Ainda tem dúvidas disso?" - perguntei aliviada.
"Não, com certeza não."
Michael sorriu.

EU VOLTEI!

Ufa! Oi gente, espero que não tenham se esquecido de mim nem de meu Blog!
Eu estava com tantas saudades, estava aqui com alguns problemas sérios, mas já estão resolvidos!
Vou voltar a postar! Ufa! To tão aliviada! Me desculpem gente...mesmo, e vou ver os ultimos comentários e as visitas, vou retribuir e visitar os blogs de vocês, mais uma vez, desculpem!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Capítulo 55: Errado?

Tomei um banho para tentar organizar meus pensamentos. Eles eram tão bagunçados, imploravam para receber atenção e corriam de um lado para o outro em minha mente.
Senti vontade de chorar, e chorei. Muito.
Olhei-me no espelho a procura de alguma emoção definida, mas todas estavam tão embaralhadas que eu mal conseguia distingui-las.
Fechei os olhos e por alguns segundos procurei motivos para dizer a Michael o quanto eu precisava dele. Eu tinha milhões de motivos, mas não sabia ao certo se algum faria com que Michael acreditasse em mim.
Olhei para o relógio. Já haviam se passado mais de uma hora desde que Michael foi ao hospital.
Sentia culpa. Culpa, uma das palavras mais doloridas da vida.
Desci as escadas vagarosamente, Elizabeth estava sentada sozinha na cozinha, sem fazer nada.
Escutei um carro entrando na garagem. Meu coração deu um salto e acelerou-se.
"Sã-são eles?" - perguntei correndo para a sala.
Abri a porta, a primeira a entrar foi Vovó, parecia exausta e subiu as escadas. Meu pai passou por mim e beijou minha testa, disse a ele que Mamãe estava no andar de cima, ele também subiu.
Então Michael surgiu na porta, meus olhos percorreram seu braço a procura da ferida, havia uma faixa branca no local.
Ele se sentou no sofá.
"Como está a ferida? Foi grave?" - perguntei com um silvo de voz.
"Não, está tudo bem, o tiro pegou de raspão, só precisei de uns pontos e um curativo. Mais 15 dias e estou bem."
Sentei-me ao lado dele:
"Que bom, fico muito aliviada..." - respirei fundo - "Michael...minha mãe disse que você poderia, se quisesse, hã...me explicar o que aconteceu, quer dizer, como foi que..."
Michael me interrompeu com um sorriso.
"Tudo bem, imagino como você deve estar confusa agora. Bom, vamos lá...Quando você foi até a minha casa, naquela noite em que foi sequestrada, eu havia saido, precisava abastecer o carro, mas enfim, quando eu cheguei em casa, havia uma mensagem em minha secretária eletrônica, uma mensagem de sua Avó, dizendo que assim que eu escutasse a mensagem era pra vir para cá o mais rápido possível. E foi isso que eu fiz. Quando cheguei aqui sua avó me disse que você havia sumido, deixou um aviso que iria falar comigo, então eu disse que eu havia saído e que você não foi em casa depois. Ligamos para o seu celular e não conseguíamos contato, ficamos muito preocupados, já suspeitávamos que Jhon poderia ter te sequestrado. Eu e sua avó tentamos te ligar a noite toda, e esperamos uma ligação sua também." - ele fez uma pausa e se ajeitou no sofá - "De manhã, o telefone tocou, eu atendi. Era Jhon, ele disse que havia te sequestrado, disse que viria no dia seguinte...matá-la...aqui, na nossa presença, e depois disso prometeu nunca mais nos perturbar. Ele disse também que havia sequestrado seus pais, que ficariam livres, depois de presenciarem sua...bom, o fato."
Ele parou e estralou os dedos, ficou alguns instantes observando as próprias mãos. Eu nada disse, esperei que ele continuasse:
"Sabe...eu, na hora fiquei completamente sem reação, fiquei tão desorientado, eu não sabia o que fazer...se não fosse por sua Avó que manteve-se firme e forte o tempo todo eu não sei se teríamos conseguido." - mais uma pausa longa pausa - "Sua avó me disse que nós não poderíamos desistir, iríamos salvá-la de um jeito ou de outro então pensamos: se Jhon viria aqui, com certeza viria preparado, pois com certeza ele sabia que eu e sua Avó tentaríamos impedi-lo. Então mentimos, sua Avó ligou para Jhon, chorando dizendo que eu havia...me matado...por sua causa, disse também que o porque de minha atitude foi que eu acreditava que não havia mais esperanças de salvarmos você. Felizmente, Jhon acreditou...Por favor, desculpe por mentir, nós precisávamos."
Coloquei minha mão por sobre seu ombro, eu estava entendendo e minha mente começando a clarear os fatos.
"Tudo bem Michael..."
Ele sorriu e continuou:
"Naquela tarde, tivemos uma enorme surpresa, estávamos mais confiantes por Jhon ter acreditado em nossa mentira, pois se eu estivesse morto, Jhon não teria problemas. Mas Antonietta veio até aqui, nos    assustamos ao vê-la, mas ela estava desesperada, dizendo que Jhon a a havia enganado, que ele havia dito a ela que se ela ajudasse ele a te matar, ele encontraria a família dela, mas Jhon havia mentido. Antonietta encontrou em uma gaveta da casa dele, uma série de recortes de jornais, com fotos, nomes e dados, de quem? Da família de Antonietta, eles havia morrido em um acidente quando ela era bebe, só ela sobreviveu e por isso foi para o orfanato."
Levei um tremendo choque ao escutar essas palavras, eu não podia acreditar no que ouvia. Também não podia culpar Antonietta por mais nada.
"Eu não fazia idéia..." - disse.
"Pois é, eu também não. Então Antonietta resolveu passar para o nosso lado, ela continuaria com Jhon, fingindo estar ajudando-o, mas quando chegasse aqui, ela nos ajudaria, seria um efeito surpresa e tanto para Jhon. E foi."
"E por que Vovó não preveu tudo isso? Ela poderia ter nos avisado." - indaguei.
"Pois é mas ela não preveu nada, parece que perdeu todos os dons dela, não consegue prever mais nada e nem voltar ao passado e mudar decisões. Não sabemos porque..."
"Isso é muito sério." - refleti - "Só tem mais uma coisa que eu preciso saber, como foi que você conseguiu fazer com que Jhon não atirasse em mim?"
Michael engoliu em seco, pareceu hesitar e ficou em silêncio.
Eu esperei. Podia ouvir sua respiração agora acelerada, o que será que eu havia dito de errado?







sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Capítulo 54: Parte da Minha

"Por que fez isso? Se arriscou deste jeito para que? Olha só o seu braço!" - perguntei com a voz falhando - "Vovó por favor, precisamos levá-lo ao hospital"
Elizabeth e minha mãe correram até mim e Michael e nós o ajudamos a levantar.
"Tudo bem não se preocupem eu vou agora." - Michael disse enquanto caminhava até o carro que meu pai havia tirado da garagem.
Meu pai acenou e ele e minha avó seguiram com Michael, corri até o carro e abri a porta do banco de trás mas Michael a fechou:
"Não, você não precisa vir, vá descansar."
"Não. Eu vou com vocês." - teimei.
"Não, você fica." - a voz de Michael soou firme - "Eu volto."
Então eu me afastei do carro e eles foram.
Senti as lágrimas saltarem de meu olhos mas eu não sabia ao certo porque estava chorando. Sentia alívio por tudo ter acabado, por estar com minha família sã e salva, por estar em casa, mas também sentia culpa por ter colocado a vida de Michael em perigo, por ter feito ele se machucar não só fisicamente.
"Emanuelle?" - minha mãe me chamou.
Eu me virei e ela caminhou até mim, abriu os braços e me abraçou.
"Não chore, tudo acabou. Vamos todos ficar bem agora..."
"Como tem tanta certeza disso? Como Michael conseguiu impedir Jhon de atirar em mim? Estou tão confusa...e por que me disseram que ele havia...morrido? Senti tanto medo!"
"Sinto muito, sinto muito por termos mentido a você. Eu e seu pai sabíamos de tudo, mas precisávamos nos silenciar..." - ela fez uma pausa enquanto me observava - "Acho que Michael quer explicar isso a você."
"Está sendo tudo tão injusto a Michael...quer dizer, eu só o machuquei e ele salvou a minha vida! Se machucou por mim, assumiu riscos."
"Ele te ama...posso ver no olhar dele, posso ver no seu que também o ama."
"Sim..." - confessei - "E é por isso que eu o machuquei tanto...Porque eu tenho medo de perdê-lo e acho que estou perdendo."
"Não, quando ele voltar...fale com ele. Ele tem tanta coisa a dizer, e você também tem..."
Suspirei e voltei a abraçá-la, uma pontada de esperança surgiu dentro de mim fazendo meu coração se aquecer. Lembrei-me de tudo que passei com Michael, todos os dias, todos os passeios, todos sentimentos, todos os sorrisos.
Eu sabia que essa seria minha chance de dizer a ele que ainda o amava, que nunca o esqueci, nenhum segundo sequer de meus dias. Eu não iria desistir e nem falhar dessa vez. Talvez ele já teria me esquecido, talvez eu já não fazia mais parte da vida dele, mas com toda a certeza ele sempre faria parte da minha.



sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Olá, vamos pausar um pouco!




Olá pessoas lindas!
Como você estão? Eu estou muito bem!
Bom, vim aqui especialmente pra dizer a vocês que estamos nos capítulos finais da história, e que eu precisava de um novo Blog pra me manter ocupada e pra escrever o que surge em minha mente. Por isso...criei meu novo Blog, tem apenas 7 postagens e 2 seguidores. Na verdade está bem no começo e gostaria que vocês o visitassem e deixassem alguns comentários dizendo o que achou de lá.  Obrigada e conto com o apoio de vocês!
Para visitar é só clicar AQUI.