"Por que fez isso? Se arriscou deste jeito para que? Olha só o seu braço!" - perguntei com a voz falhando - "Vovó por favor, precisamos levá-lo ao hospital"
Elizabeth e minha mãe correram até mim e Michael e nós o ajudamos a levantar.
"Tudo bem não se preocupem eu vou agora." - Michael disse enquanto caminhava até o carro que meu pai havia tirado da garagem.
Meu pai acenou e ele e minha avó seguiram com Michael, corri até o carro e abri a porta do banco de trás mas Michael a fechou:
"Não, você não precisa vir, vá descansar."
"Não. Eu vou com vocês." - teimei.
"Não, você fica." - a voz de Michael soou firme - "Eu volto."
Então eu me afastei do carro e eles foram.
Senti as lágrimas saltarem de meu olhos mas eu não sabia ao certo porque estava chorando. Sentia alívio por tudo ter acabado, por estar com minha família sã e salva, por estar em casa, mas também sentia culpa por ter colocado a vida de Michael em perigo, por ter feito ele se machucar não só fisicamente.
"Emanuelle?" - minha mãe me chamou.
Eu me virei e ela caminhou até mim, abriu os braços e me abraçou.
"Não chore, tudo acabou. Vamos todos ficar bem agora..."
"Como tem tanta certeza disso? Como Michael conseguiu impedir Jhon de atirar em mim? Estou tão confusa...e por que me disseram que ele havia...morrido? Senti tanto medo!"
"Sinto muito, sinto muito por termos mentido a você. Eu e seu pai sabíamos de tudo, mas precisávamos nos silenciar..." - ela fez uma pausa enquanto me observava - "Acho que Michael quer explicar isso a você."
"Está sendo tudo tão injusto a Michael...quer dizer, eu só o machuquei e ele salvou a minha vida! Se machucou por mim, assumiu riscos."
"Ele te ama...posso ver no olhar dele, posso ver no seu que também o ama."
"Sim..." - confessei - "E é por isso que eu o machuquei tanto...Porque eu tenho medo de perdê-lo e acho que estou perdendo."
"Não, quando ele voltar...fale com ele. Ele tem tanta coisa a dizer, e você também tem..."
Suspirei e voltei a abraçá-la, uma pontada de esperança surgiu dentro de mim fazendo meu coração se aquecer. Lembrei-me de tudo que passei com Michael, todos os dias, todos os passeios, todos sentimentos, todos os sorrisos.
Eu sabia que essa seria minha chance de dizer a ele que ainda o amava, que nunca o esqueci, nenhum segundo sequer de meus dias. Eu não iria desistir e nem falhar dessa vez. Talvez ele já teria me esquecido, talvez eu já não fazia mais parte da vida dele, mas com toda a certeza ele sempre faria parte da minha.
Elizabeth e minha mãe correram até mim e Michael e nós o ajudamos a levantar.
"Tudo bem não se preocupem eu vou agora." - Michael disse enquanto caminhava até o carro que meu pai havia tirado da garagem.
Meu pai acenou e ele e minha avó seguiram com Michael, corri até o carro e abri a porta do banco de trás mas Michael a fechou:
"Não, você não precisa vir, vá descansar."
"Não. Eu vou com vocês." - teimei.
"Não, você fica." - a voz de Michael soou firme - "Eu volto."
Então eu me afastei do carro e eles foram.
Senti as lágrimas saltarem de meu olhos mas eu não sabia ao certo porque estava chorando. Sentia alívio por tudo ter acabado, por estar com minha família sã e salva, por estar em casa, mas também sentia culpa por ter colocado a vida de Michael em perigo, por ter feito ele se machucar não só fisicamente.
"Emanuelle?" - minha mãe me chamou.
Eu me virei e ela caminhou até mim, abriu os braços e me abraçou.
"Não chore, tudo acabou. Vamos todos ficar bem agora..."
"Como tem tanta certeza disso? Como Michael conseguiu impedir Jhon de atirar em mim? Estou tão confusa...e por que me disseram que ele havia...morrido? Senti tanto medo!"
"Sinto muito, sinto muito por termos mentido a você. Eu e seu pai sabíamos de tudo, mas precisávamos nos silenciar..." - ela fez uma pausa enquanto me observava - "Acho que Michael quer explicar isso a você."
"Está sendo tudo tão injusto a Michael...quer dizer, eu só o machuquei e ele salvou a minha vida! Se machucou por mim, assumiu riscos."
"Ele te ama...posso ver no olhar dele, posso ver no seu que também o ama."
"Sim..." - confessei - "E é por isso que eu o machuquei tanto...Porque eu tenho medo de perdê-lo e acho que estou perdendo."
"Não, quando ele voltar...fale com ele. Ele tem tanta coisa a dizer, e você também tem..."
Suspirei e voltei a abraçá-la, uma pontada de esperança surgiu dentro de mim fazendo meu coração se aquecer. Lembrei-me de tudo que passei com Michael, todos os dias, todos os passeios, todos sentimentos, todos os sorrisos.
Eu sabia que essa seria minha chance de dizer a ele que ainda o amava, que nunca o esqueci, nenhum segundo sequer de meus dias. Eu não iria desistir e nem falhar dessa vez. Talvez ele já teria me esquecido, talvez eu já não fazia mais parte da vida dele, mas com toda a certeza ele sempre faria parte da minha.
2 comentários:
Ufa! Que bom q vc fez a continuacao, toda essa historia me deu um alivio (: achei lindo mas, vc deve imaginar como estou doida pra saber tudo isso e a conversa delea dois [pq tbm estou beem confusa haha]
beijoos!
Ahhhh mtmtmt legalll. *-*
bjão Quell!
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